sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Pincelada: Frans Krajcberg

Foto: Felipe Gesteira
De origem polonesa, Frans Krajcberg* chegou ao Brasil em 1948, aos 27 anos. Mesmo tendo estudado na Escola de Belas Artes de Stuttgart, Alemanha, teve que trabalhar como operário do Museu de Arte Moderna para manter-se em São Paulo. Em 1951, além de participar na I Bienal Internacional de São Paulo, também expôs no 1º Salão de Arte Moderna de São Paulo pinturas que havia desenvolvido paralelamente ao seus serviços no museu.
Depois de morar em diversas cidades brasileiras, desenvolveu sua pesquisa artística rumo à exploração das inúmeras possibilidades dos materiais naturais. Com trabalhos que reaproveitam madeiras de queimadas e pigmentos da natureza, Krajcberg denuncia os crimes ecológicos e transforma os restos da natureza em seu próprio discurso de defesa. Como se suas obras nos traduzisse o pedido acanhado da natureza: "Você que gosta tanto de mim, por que não me defende?"

*Pronuncia-se "frans crájiber"

Referência:
Renata Sant'Anna e Valquíria Prates. Frans Krajcberg: a obra que não queremos ver. Coleção arte à primeira vista. São Paulo: Paulinas, 2006 (Livro).


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