sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Pincelada: Beatriz Milhazes

Foto: Divulgação
A produção da artista brasileira Beatriz Milhazes a tornou um dos grandes destaques mundiais da arte contemporânea no início do século XXI. A partir de uma complexa trama entre formas, cores, texturas e materiais diversos, seu trabalho sugere investigações sobre a própria condição da pintura na contemporaneidade. Sua técnica pictórica foi elaborada desde meados de 1989, sem nunca mais tê-la abandonado, e revela sua perspicácia em colocar um toque de exotismo para além do antropofagismo e do tropicalismo.
Pertencente a geração de 1980, teve sua primeira exposição individual em 1985 em uma galeria do Rio de Janeiro. Porém, para a artista, foi nos anos de 2000 que ela atingiu a maturidade, alcançando uma diversificação em seu trabalho que, da pintura, se desdobrou para a colagem, passando pela serigrafia até se estender ao âmbito da arquitetura. Tendo reconhecimento internacional, expôs a mais abrangente mostra panorâmica de sua produção artística no Paço Imperial, em 2013.


Referência:
Frédéric Paul. Meu bem: Beatriz Milhazes. Rio de Janeiro: Paço Imperial, 2013 (Livro).


quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Erros no BLOG

Peço desculpas para você que está visitando o nosso blog no dia de hoje, pois houve uma alteração no sistema e o Google realocou as imagens aqui publicadas.
Aos poucos as publicações voltarão e provavelmente amanhã já estará tudo normalizado.



Enquanto isso indico que visite nosso site oficial:


ou nosso canal no youtube:

Até!

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Pincelada: Miguel Rio Branco

Foto: Nilton Fukuda/Estadão

De origem espanhola, Miguel de Rio Branco (1946) foi um autodidata que começou a pintar na década de 60. Porém, na fotografia encontrou seu melhor ângulo artístico, desde meados de 1968, onde começou a atuar profissionalmente após participação no Instituto de Fotografia de Nova York. Assim, depois de matricular-se na Escola Superior de Desenho Industrial do Rio de Janeiro, no final desta década, trabalhou como fotógrafo em experimentações cinematográficas no início da década de 70, o que garantiu currículo para mostras individuais já em meados de 1972.
Conforme o curador Germano Celant, as fotografias do artista exibem os elementos da realidade e documentam a sua existência. Sua fotografia nos revela uma espessura física, livre de elementos filosóficos ou psicológicos e o magnetismo nervoso e factual de suas imagens comunica um mal estar que provoca a tensão no observador, muito provavelmente por conta daquele núcleo secreto de nossas vidas preservado em seu trabalho. 


Referência:
Germano Celant. Miguel Rio Branco / Tunga. Rio de Janeiro: Brasil Connects, 2001 (Livro).


sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Pincelada: Tunga

Foto: Everton Ballardin/Bienal Curitiba
A carreira artística de Tunga, pseudônimo de Antonio José de Barros Carvalho e Mello Mourão (1952 - 2016), iniciou-se em meados da década de 1970, onde expôs pela primeira vez no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Desde esta época, seu trabalho circulou internacionalmente, evidenciando sua predisposição para mídias diversas, tais como escultura, instalações, performances, desenhos e produções audiovisuais.
O processo de criação deste artista é enigmático. Na busca pela dimensão gloriosa, seu processo esbarra-se na dissociação e fragmentação das coisas configuradas em uma operação regeneradora, segundo o curador Germano Celant. Assim, Tunga criou um espaço antagônico entre a descoberta das linguagens antigas e a emissão das forças instintivas, onde não há propensões narcisistas evidentes, mas sim sujeito e objeto isentos de oposição. Em outras palavras, vemos em sua arte o espírito se fazendo matéria e a matéria se fazendo espírito.


Referência:
Germano Celant. Miguel Rio Branco / Tunga. Rio de Janeiro: Brasil Connects, 2001 (Livro).