sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Pincelada: Guido Viaro

Autorretrato, 1954. Óleo s/ papelão, 48.5 x 65 cm.  Acervo da família.

Além de educador em Arte, o italiano Guido Viaro (1897–1971) é o responsável por introduzir a modernidade das artes plásticas no Paraná, onde viveu da década de 30 até seu falecimento. Suas características de incentivar a liberdade e valorizar a expressão individual são percebidas tanto em sua produção artística quanto em sua carreira docente, sendo ele um dos primeiros a lecionar na Escola de Música e Belas Artes do Paraná, fundada em 1948.
Foi um pintor diplomado na Academia de Belas Artes de Veneza que dialogou com o expressionismo e as demais correntes modernistas do século vinte. No Brasil, ao se fixar em Curitiba, teve que conviver com a supremacia do pintor Alfredo Andersen o qual se relacionava com muito respeito apesar da forçada polarização entre estes dois artistas, acalorada por jornalistas da época. Entretanto, foi se opondo a tradição dos pintores anteriores que conquistou o reconhecimento como artista paranaense de estética moderna.


Referência:
Dulce Osinski. Guido Viaro: Modernidade na arte e na educação. (Tese).


sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Pincelada: Alfredo Andersen

Autorretrato, 1926. Óleo s/ tela, 35 x 27 cm. Museu Alfredo Andersen.

Considerado o mestre da pintura paranaense, Alfredo Andersen (1860–1935) foi um artista norueguês que se mudou para o Paraná no final do século dezenove vivendo, inicialmente, de retratos sob encomenda e decorações enquanto se adaptava à sociedade brasileira. No ano de 1902 fixou residência em Curitiba e começou a lecionar desenho na Escola Alemã, no Colégio Paranaense, na Escola de Belas Artes e Indústrias e também em seu ateliê onde realizava exposições e ensinava desenho e pintura.
Sua produção artística tem por características a constante imitação do natural na mistura entre os estilos romântico, realista e impressionista, e pode ser dividida nas fases norueguesa, litorânea e curitibana. Mesmo produzindo muitos retratos e paisagens, foi nas cenas de gênero que o pintor alcançou as criações mais espontâneas. Em sua última fase, Andersen experimentou pinceladas mais soltas e ousadas, mostrando maior interesse pela representação da luz do que do tema, revelando emoções puras peculiares de um artista escandinavo em terras brasileiras.


Referência:
Lilian Hollanda Gassen. Mudanças culturais no meio artístico de Curitiba entre as décadas de 1960 e 1990. (Dissertação).

Museu Casa Alfredo Andersen (Site).


domingo, 30 de junho de 2019

D.X - Ritmo E Poesia

Confira agora mesmo o lançamento do EP solo de D.X, Ritmo E Poesia, lançado pela Láudano Artes.

D.X é um emcee paranaense residindo há três anos na Baixada Santista tendo seu desempenho mais notório integrando a banda maringaense de hip-hop Anônimos Aduzidos desde 2011. Além do REP trabalha ainda com artes visuais, teatro e também atua como professor de Arte na rede municipal de Itanhaém-SP.
Iniciou no hip-hop há cerca de quinze anos e agora lançou seu primeiro EP intitulado "Ritmo e Poesia", onde apresenta sua visão libertária de mundo ao rimar sobre temas cotidianos sem cair na mesmice ou seguir as atuais tendências do REP. Neste trabalho conta com seu parceiro de banda, Lucas Trabuco, na execução de instrumentos de cordas que atribuem aos beats uma sonoridade orgânica e autoral.


segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

PAIXÃO DE CARNAVAL


Natural de Maringá, D.X é compositor e artista, que nas salas de aula da E.M. Bernardino de Souza Pereira também é conhecido como professor André Onishi. Seu novo trabalho intitulado “Ritmo e Poesia” será lançado em junho e tem singles com a participação da cantora local Anna Zechinatto (Cereja) e um antigo parceiro de banda, Lucas Trabuco. Uma das músicas do álbum é o single “Paixão de Carnaval”, um dueto entre D.X e Cereja lançado esta semana, no YouTube. Em uma mistura de hip-hop com samba, o som traz versos sobre desejo, atração e liberdade.