sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Pincelada: Victor Brecheret

Foto: Arquivo Pessoal (El País)

O escultor paulistano Victor Brecheret (1894-1955) elaborou diversos monumentos que podem ser vistos em diversos lugares de sua cidade natal. A diversidade de temas e formas revelam a sua trajetória artística desde seu ingresso no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, passando pelos seus estudos em Paris, até alcançar sua fase marajoara-indígena. Embora o Monumento às Bandeiras seja sua obra-prima, sua primeira obra a ser adquirida pela Prefeitura Municipal de São Paulo foi Eva, no ano de 1921.
Outra figura feminina concebida pelo artista foi a escultura tumular encomendada para o túmulo da poeta parnasiana Francisca Júlia da Silva, trabalho que foi recompensado com uma bolsa de estudos em Paris. Após esta fase, onde foi influenciado por Bourdelle e Brancusi, suas obras passaram a ter volumes mais expressivos e superfícies uniformes. A figura feminina em sua obra perde a delicadeza tradicional francesa e assume características e traços rústicos que evidenciam uma forma de arte próxima ao povo brasileiro. Por seus feitos é considerado hoje o mais importante escultor nacional do século vinte.




Referência:
Sandra Brecheret Pellegrini. Em cada canto de São Paulo um encanto de Brecheret. São Paulo: Noovha América, 2004 (Livro).


quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Pincelada: Di Cavalcanti

Auto-retrato, 1943. Óleo sobre tela, 33,5 x 26,0 cm. Coleção particular.

Di Cavalcanti
(1897-1976) foi um extraordinário artista pictórico e lírico, pois sentia todas as coisas através de instantes de poesia. Como caricaturista, ilustrou a política e a sociedade de sua época com um olhar crítico, o mesmo que enxergou a necessidade de uma semana voltada à arte moderna em 1922. Com isso, ele não desejou somente uma chacoalhada, mas, uma nova postura frente às mazelas sociais brasileiras. Frustrado por não atingir sua meta, mudou-se para Paris.

Em sua maturidade artística, o pintor das curvas sensuais, das cores calorosas e do amor de suas figuras alcançou uma orquestração viva e equilibrada destas qualidades, que outrora, já se apresentaram estáticas. Contudo, na percepção do crítico Mário Pedrosa, Di surgiu como um colorista pictórico inigualável no país e também por sua forte personalidade, sua natureza boêmia, seus motivos populares e sua técnica singular é que ele merece o título de mestre brasileiro.


Referência:
Denise Mattar e Elisabeth Di Cavalcanti. Di Cavalcanti: conquistador de lirismos. Rio de Janeiro: Capivara, 2016 (Livro).

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Serviços Láudano Artes

Esta semana adicionamos no Facebook um vídeo contendo os serviços que prestamos em nosso empreendimento criativo. Confira e se precisar de nós, não hesite em falar conosco!


sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Cultura em doses homeopáticas

Foto: Wikicommons

Nascido em 1984, Antonin Artaud foi estigmatizado pela introversão e marginalização social. Rompeu sua aliança com os surrealistas ao preferir defender o anarquismo e procurar por culturas autóctones. Se frustou e já desesperado se isolou da sociedade, sendo posteriormente internado num asilo de alienados onde na primavera de 1947 se suicidou.
Conta-se que, em sua juventude, um doutor receitou láudano para que tomasse como medicamento para aliviar suas dores de cabeça. De igual modo, receitamos a arte como anestésico para a alta intensidade da vida cotidiana e, por isso, aqui na Láudano Artes encontra-se cultura em doses homeopáticas.


quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Exposição: Criaturas Divergentes


André Onishi, além de artista visual atua como professor de Arte da Rede Municipal de Ensino. Entre os dias 8 à 27 de agosto, o professor-artista ocupará a Pinacoteca Municipal (Praça Carlos Botelho, 14, no Centro Histórico), de terça a sexta, das 9 às 17 horas, e aos sábados e domingos, das 11 às 17 horas com a exposição “Criaturas Divergentes”.

Serão expostas figuras estilizadas, em cores irreais, isentas de perspectiva científica e aparência acadêmica. Fruto do que o artista identifica por "poética da divergência", este trabalho busca divergir da precisão hiper-realista, tendência contemporânea que almeja atingir a imagem em sua clareza objetiva e fotográfica.

Assim, D.X (pseudônimo de André Onishi), dialoga com o naïf na medida em que seu modo expressivo autêntico e intuitivo, originado da subjetividade e da imaginação criadora, se distancia da tradição e do sistema artístico erudito.

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Ivan Marinheiro & D.X - Do Alicerce Ao Teto


Ivan Marinheiro & DX já tem seu legado no cenário musical autoral de Maringá. DX com sua enérgica e performática dinâmica astral integrou magistralmente a banda mais esquisita da cidade, Anônimos Aduzidos, que fizeram muito barulho sonoro altamente qualitativo!
Ivan Marinheiro, que integra o coletivo de MC's Banca da Vila, faz parte do grupo Inteligência Verbal e tem seu trabalho solo já consolidado, caminhando para o terceiro disco.
Em suas parcerias musicais, inúmeras vezes executaram o cerimonial em cima dos grooves psicodélicos da Anônimos Aduzidos. Em estúdio já firmaram a parceria lançando em 2014 a música "Sem Subtração", gravada no Estúdio Vox, com arranjo da bateria e escaleta feitas pelo próprio DX e bass pelo Murilo.
Agora, em parceria com o Lado Sujo da Frequência, está lançado o clipe da música "Do Alicerce ao Teto", que vem com produção do Nino Loko; e scratchers, colagens, mixagem e masterização pelo Maestro do Hip Hop, Dj Samu Scratch ( Studio Ichiban Records ).

Lado Sujo da Frequência
Video Feito por: Zinho
Luz e assistência: Alex Souza

Música: Do Alicerce Ao Teto
Grupo: Ivan Marinheiro & DX
Produção Beat: Nino Loko
Studio Ichiban Records
Album: Single

Ivan Marinheiro
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marinheiro.contato@hotmail.com

Láudano Artes
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LETRA:

Do ventre chão da terra roxa
feito assim meio nas coxa
em plena chuva engana trouxa
que ensopa os corda frouxa
vai brotar um anti-heroi improvisado
já nascido odiado
cidadão miscigenado

Eu me inicio e acabo, eu me ergo e desabo
Não puxo gato pelo rabo , quem baba ovo é quiabo
Inicio , meio e fim , corpo , alma carpe diem
Astuto aprendiz que foi criado assim
Disciplina é liberdade, compaixão é fortaleza
Liberdade é vivência a cada esquina uma incerteza
Compadece compaixão, procede na missão
Coragem pra seguir em busca de uma solução

Seguimos sem explicação
no pulmão já deu edema
de inalar a poluição
entorno deste sistema
contaminado, esquema desmascarado
problema evidenciado
e o povo olhou pro outro lado

A força não é física, a força é de vontade
Malandragem cria espaço sem esperar oportunidade
Inspirando desejos e assoprando verdades
Em terra de sertanejos compomos contrariedades
Estereotipado,ungido e batizado
Onde os trajes mais formais são confortáveis e largados
Obtendo resultados,calculando trajetos
Peneirando aliados e descartando dejetos
Desacertos ,desafetos,vazios e repletos
Os viveres em meio a música são os meus prediletos

A gente nasce e cresce
a educação nos fortalece
mas a elite só fornece
o famoso "dá ou desce"
Que nos retrocede
para um estagio ultrapassado
nem mesmo na pré-história
fomos tão acomodados
Quando tínhamos fome
virávamos lobisomem
ou comemos nossas caças
ou são elas quem nos comem
hoje tudo tá mais fácil
ascendimento é automático
Até pra levantar uma casa
o fundamento tá tão prático

Vou do alicerce ao teto, me inspiro, me completo
Conheci muito vida torta que o Rap deixou reto
Coração duro de concreto,amolece entra afeto
A música amansa as feras e se torna um dialeto
É o Rap eu sei, oh Happy Day
Os dias foram mais felizes desde que eu comecei
De um bom ouvinte a um humilde praticante
Energizando a vida intensamente a cada instante.


quinta-feira, 4 de maio de 2017

Origens E Símbolos da Páscoa


Assista uma breve pincelada sobre conteúdos culturais e artísticos relacionados às origens e símbolos da páscoa, com o prof. André D.X.

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