sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Pincelada: Tunga

Foto: Everton Ballardin/Bienal Curitiba
A carreira artística de Tunga, pseudônimo de Antonio José de Barros Carvalho e Mello Mourão (1952 - 2016), iniciou-se em meados da década de 1970, onde expôs pela primeira vez no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Desde esta época, seu trabalho circulou internacionalmente, evidenciando sua predisposição para mídias diversas, tais como escultura, instalações, performances, desenhos e produções audiovisuais.
O processo de criação deste artista é enigmático. Na busca pela dimensão gloriosa, seu processo esbarra-se na dissociação e fragmentação das coisas configuradas em uma operação regeneradora, segundo o curador Germano Celant. Assim, Tunga criou um espaço antagônico entre a descoberta das linguagens antigas e a emissão das forças instintivas, onde não há propensões narcisistas evidentes, mas sim sujeito e objeto isentos de oposição. Em outras palavras, vemos em sua arte o espírito se fazendo matéria e a matéria se fazendo espírito.


Referência:
Germano Celant. Miguel Rio Branco / Tunga. Rio de Janeiro: Brasil Connects, 2001 (Livro).


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